No Vale do Taquari, a quantidade de canteiros de obras dá mostras da relevância que a construção civil tem. Também afetado pela recessão econômica, em âmbito nacional é um segmento que amargou queda nos últimos anos, mas por aqui já tem sinais positivos para comemorar. Levantamento realizado pela comissão organizadora da Feira da Construção Civil, Mobiliário e Decoração do Vale do Taquari (Construmóbil 2019) aponta crescimento de 1% da metragem quadrada de construção já no último ano em relação a 2017. Foram 473,4 mil m² em 2018, contra 468,9 mil m² referentes a 2.064 alvarás concedidos. Na opinião da presidente da feira, Kátia Eckert, o evento tem o papel de contribuir com essa evolução. "As feiras sempre mostram tendências, novos produtos e serviços. A Construmóbil vem para contribuir com o crescimento da construção civil, pois fomenta este mercado".
A pesquisa se baseou no desempenho do setor nos municípios de Lajeado, Estrela, Teutônia, Arroio do Meio e Encantado, a partir do acompanhamento feito pelas respectivas prefeituras. Responsável por 54% deste volume, Lajeado registrou 256.958,56 m² em 2018, contra 190.373,50 m² em 2017, representando um crescimento de 34%. O índice é considerado alto, em especial se comparado ao número de alvarás aprovados, no qual houve um pequeno aumento de 1,3% (de 909 para 921). "Isso mostra a capacidade de nossos empreendedores em propor empreendimentos cada vez mais ousados porque confiam no potencial da cidade", avalia o secretário Planejamento e Urbanismo, Rafael Zanatta. Ele destaca a importância do setor para a economia de Lajeado por envolver uma série de empresas e prestadores de serviços numa cadeia ampla de fornecimento. “É esse setor que dá as bases para que a cidade possa continuar a se desenvolver. Os números mostram que estamos entrando em uma nova fase da construção civil em Lajeado, com projetos mais robustos e de arquitetura cada vez mais desafiadora".
Conforme o Sinduscom Vale do Taquari, há em torno de 1.055 empresas atuando no setor na região. O presidente, José Zagonel, considera que um imóvel sempre foi e continuará sendo um bom investimento. Ao avaliar o aumento significativo da metragem aprovada em Lajeado, observa que se deve à ousadia dos empresários e investidores, focados em também oferecer ótima infraestrutura para agradar os clientes cada vez mais exigentes. "Há poucos anos atrás se construía prédios com quatro andares sem elevador. Hoje o cliente quer morar a partir do quinto andar. E de preferência próximo ao Centro, seguindo uma tendência das cidades de verticalização e adensamento, onde tudo fica próximo para que não necessite do automóvel".
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